Vamos nos deparar com uma 3ª Guerra Mundial? Quem serão os lados? – Limelight Media

Vamos nos deparar com uma 3ª Guerra Mundial? Quem serão os lados?

Desde o final de fevereiro, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia vem preocupando o mundo inteiro, já que uma das grandes potências mundiais ameaça a soberania de um país ocidental e, consequentemente, a segurança de todos ao seu redor. E com isso, muitos estão considerando a possibilidade de este ser o início da 3ª guerra mundial, ou que estejamos muito próximos disso. 

Com este texto, você entenderá um pouco sobre as motivações da Rússia, outros ataques que ela já fez no passado, e como isso poderia indicar que uma 3ª guerra mundial está a caminho – se é que ela já não começou.

Histórico

O histórico de guerras da humanidade data de milênios, mas a mais recente guerra mundial pode ser um exemplo suficiente para entendermos como elas podem ser iniciadas.

A Segunda Guerra oficialmente começou no dia 1º de setembro de 1939, quando Hitler invadiu a Polônia depois de assinar o Pacto Molotov-Ribbentrop. No entanto, quando paramos para pensar, este foi só um evento entre vários que aparentemente não estavam conectados: o Japão invadiu a Manchúria em 1931, a Itália invadiu a Abissínia em 1935. A guerra civil espanhola começou no mesmo ano, enquanto a operação Pearl Harbor ocorreu em 1941. Além disso, a invasão da União Soviética à Polônia ocorreu semanas após a alemã, e a Alemanha invadiu o ocidente um ano depois. 

Os indícios do começo de um conflito que se tornaria a Segunda Guerra Mundial estavam lá mesmo antes da sua data oficial. Para analisar se é possível que ocorra uma Terceira Guerra, precisamos nos perguntar se há também indícios atualmente. 

Sinais de uma 3ª Guerra Mundial

A invasão completa à Ucrânia, apesar de ser uma surpresa para muitos, não surgiu do nada. Um texto de opinião no The New York Times conta que Putin nos deu apenas mais um sinal de que sim, é possível haver uma 3ª guerra iniciada pela Rússia, e de que talvez já estejamos em seu início. 

Outros indícios foram as invasões também da Rússia, ao leste da Ucrânia, às regiões da Crimeia e Geórgia. A Rússia também bombardeou Aleppo, maior cidade da Síria, e usou agentes químicos e radioativos contra dissidentes russos na Grã-Bretanha. Além disso, houve o assassinato de vários opositores ao governo russo e o envenenamento e aprisionamento do maior opositor de Putin, Alexei Navalny.

Todos estes atos bárbaros ocorreram antes da invasão à Ucrânia e, mesmo com vários crimes de guerra, Putin jamais foi punido, o que pode tê-lo incentivado a invadir o país vizinho.

Risco x recompensa

Mesmo com tantos indícios, ainda há esperança de que não haja a 3ª guerra, seja isso para o bem ou para o mal. Talvez apenas uma guerra mundial seja suficiente para parar Putin – caso ela não aconteça e as sanções não consigam barrar o avanço russo, Putin pode decidir invadir outros países para restaurar a antiga “glória” da União Soviética. Alguns desses países hoje pertencem à OTAN, organização que em seus atos de constituição, possui uma cláusula que diz que “caso uma das nações da aliança seja atacada, todas deverão defendê-la” (ou seja, a Terceira Guerra Mundial realmente ocorreria).

Claramente, a OTAN não quer que a 3ª guerra mundial aconteça. Os países que compõem a aliança militar não estão preparados para tolerar o risco, e sabem que Putin pode muito bem utilizar bombas nucleares quando não tiver nada a perder. 

No entanto, mesmo que a Terceira Guerra corra de forma semelhante às anteriores, serão precisos meses para os países da OTAN se prepararem para lutar contra a Rússia. Estes provavelmente seriam, além dos EUA, a Itália, França, Reino Unido, Espanha, Alemanha, algumas nações Bálticas, entre outros membros da aliança. 

Há também a possibilidade de a China apoiar Putin, o que dificulta ainda mais os esforços das nações ocidentais. Essa teoria se baseia na fala de alguns oficiais americanos, que afirmam que a Rússia pediu ajuda econômica e militar à China nestes últimos dias. Além disso, Putin já se encontrou 38 vezes com o Presidente Xi Jinping, e ambos têm uma ambição em comum: enfraquecer o domínio mundial dos Estados Unidos.