Sanções contra a Rússia desde a invasão à Ucrânia – Limelight Media

Sanções contra a Rússia desde a invasão à Ucrânia

Com os ataques consecutivos à Ucrânia nestes últimos dias, a Rússia vem sendo punida por diversos países e empresas ao redor do mundo pela invasão. As sanções são punições forçadas de um país a outro, geralmente para que ele pare de quebrar leis internacionais ou de agir de maneira agressiva. Depois de iniciar uma guerra contra outra nação, as sanções são uma das medidas mais graves que os países pode tomar.

Sanções financeiras

Segundo o ministro francês Jean-Yves Le Drian, as medidas servem para ‘asfixiar a economia Russa’ – e várias nações se juntaram com esse objetivo, principalmente no que diz respeito às sanções financeiras. 

Por exemplo, os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia já baniram pessoas e negócios de utilizarem o banco central russo, o seu fundo de riquezas e ministério das finanças. O banco central russo ainda está com os seus bens congelados pelos líderes ocidentais – ou seja, ele não pode acessar US$630 bilhões das suas reservas em dólar.

Além disso, alguns bancos russos serão removidos do sistema SWIFT de tranferências monetárias, que permite que dinheiro seja transferido através de fronteiras. Esta sanção tem como objetivo atrasar os pagamentos que a Rússia recebe pela exportação de gasolina e óleo.

O Reino unido ainda colocou sanções adicionais, como excluir bancos russos do seu sistema financeiro e impedir o seu acesso. Os bens desses bancos serão congelados e russos visitando bancos ingleses terão um limite de depósitos. 

Sanções de exportação/importação

O bloco europeu também está focando em impactar a economia russa através de sanções relacionadas à exportação e importação. Por exemplo, os 27 países da União Europeia aceitaram que a Rússia não poderá exportar algumas tecnologia de refinamento específicas para a Europa. Para os aliados russos, a Bielorússia, o bloco impôs um banimento na importação de produtos que vão desde a combustíveis minerais ao ferro, aço, cimento, madeira e tabaco. 

Já o Japão, que também está impondo sanções, incluirá o banimento de exportações de equipamentos e bens militares, como semicondutores. O ministo Fumio Kishida reiterou que o “Japão deve mostrar a sua posição claramente de que nós nunca toleraremos qualquer tentativa de mudar o status quo pela força”. A Coreia do Sul também impediu exportações de alguns itens estratégicos, assim como está banindo bancos russos do seu sistema Swift.

Sanções para indivíduos

Tanto o Canadá quanto a Austrália impuseram sanções indivualizadas para legisladores e cidadãos de elite russos. O Canadá, por exemplo, tem como alvo 62 indivíduos e entidades, que incluem bancos e os ministros de finanças, defesa e justiça russos. Já a Austrália também está trabalhando com os EUA para criar sanções contra indivíduos e empresas da Bielorrússia que ajudaram a Rússia. 

Empresas deixam a Rússia

Além das sanções internacionais, várias empresas globais fecharam as suas portas no território russo ou suspenderam as suas operações com o objetivo de boicotar o país, o que danifica ainda mais a economia na região. Essas empresas não somente se preocupam com a sua imagem corporativa, como também foram impactadas pelo preço da moeda nacional, já que o país foi obrigado a aumentar consideravelmente a sua taxa de juros. 

Veja abaixo uma lista com as empresas que não estão operando na Rússia até agora:

  • Shell
  • Exxon Mobil
  • Volvo 
  • General Motors
  • Harley-Davidson
  • Volkswagen
  • Dell
  • Apple
  • Netflix
  • Adidas
  • IKEA
  • UPS
  • FedEx
  • Maersk
  • SAP
  • Oracle
  • Disney
  • Sony
  • Warner
  • Visa
  • Mastercard
  • FIFA
  • UEFA

 Daniel Tannebaum, o chefe global de sanções na firma de consultoria Oliver Wyman, afirmou: “Nunca antes vimos uma economia tão significativa ser sujeita a ações tão abrangentes e, no ritmo atual, estamos vendo a Rússia bem a caminho de ser citada na mesma frase que Cuba e Irã”.