Mitos vs. Fatos: Vacinas contra COVID-19 – Limelight Media

Mitos vs. Fatos: Vacinas contra COVID-19

        Já passaram pouco mais de dois anos desde que foram detectados os primeiros casos de COVID-19 e o planeta mergulhou em uma das maiores crises sanitárias da história. Felizmente, há vacinas capazes de fortalecer nossos sistemas imunológicos contra o coronavírus há algum tempo, e elas estão sendo distribuídas à população. Com isso, os números de infectados diminuíram, e pouco a pouco temos retornado a nossas atividades normais. 

No entanto, diversas notícias contraditórias circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens, muitas delas em relação às vacinas contra a COVID-19. Para esclarecer algumas questões, veja abaixo alguns mitos e fatos sobre os imunizantes. 

Mito: Se já fui infectado com o COVID-19, não preciso me imunizar.

Fato: Até o momento, os estudos apontam que receber uma vacina contra o COVID-19 ainda é a melhor alternativa para combater o vírus, independentemente de a pessoa já ter sido infectada ou não. Além disso, as pessoas que foram vacinadas ajudam a reduzir a propagação do vírus, graças ao maior nível de imunidade proporcionado pela vacina. 

Mito: Fui vacinado contra a COVID-19, agora não preciso mais utilizar máscara ou respeitar as demais recomendações contra a propagação do coronavírus, como o distanciamento social. 

Fato: O uso de máscaras faciais continua sendo uma das principais recomendações das autoridades de saúde, tanto para as pessoas que já receberam todas as doses da vacina quanto para aquelas que não completaram o processo. Além disso, o distanciamento físico continua sendo recomendado, principalmente ao ir à consultórios médicos e hospitais. 

Mito: A vacina contra a COVID-19 pode afetar a fertilidade das mulheres.

Fato: O imunizante contra a COVID-19 não altera a fertilidade das mulheres vacinadas. A vacina estimula o corpo a produzir cópias da proteína spike, que é encontrada na superfície do coronavírus. Com isso, o sistema imunológico acaba aprendendo a combater o vírus de forma mais eficaz, já que ele contém essa proteína específica. 

Boa parte da confusão sobre esse assunto se deu por conta de um falso relato feito nas redes sociais, que afirmava que a proteína spike da COVID-19 era a mesma que outra proteína spike envolvida no desenvolvimento da placenta. Contudo, é uma proteína totalmente diferente, chamada de sinfitina-1.

Mito: Os cientistas desenvolveram as vacinas apressadamente, por conta disso, sua eficiência e segurança não são muito confiáveis. 

Fato: As pesquisas têm apontado que as duas vacinas iniciais provaram ter um nível de eficiência que chega aos 95%, além de não apresentarem efeitos colaterais graves ou risco de vida aos imunizados. Em relação a celeridade com que os imunizantes foram desenvolvidos, aqui estão algumas justificativas:

  • Os projetos de pesquisa possuíam muitos recursos, já que diversos governos investiram grandes quantias para o desenvolvimento dos imunizantes para podê-los comprar com antecedência; 
  • A China conseguiu isolar rapidamente informações genéticas sobre a COVID-19 e logo as compartilharam. Com isso, prontamente diversos cientistas conseguiram dar segmento ao seu trabalho, acelerando o processo;
  • Os pesquisadores não negligenciaram qualquer processo do desenvolvimento dos imunizantes, contudo realizaram algumas etapas através de um cronograma sobreposto. Com isso, eles conseguiam coletar uma maior quantidade de dados em um curto intervalo de tempo;
  • Alguns imunizantes foram desenvolvidos utilizando o RNA mensageiro. Com isso, o desenvolvimento foi mais célere do que com a forma tradicional de criação de vacinas. 

Mito: As vacinas contra a COVID-19 possuem efeitos colaterais perigosos.

Fato: Algumas das vacinas contra o coronavírus, como as desenvolvidas pela Moderna e Pfizer, podem ter efeitos colaterais comuns. Porém, a grande maioria deles é de curto prazo, não sendo graves ou perigosos. Os pesquisadores que desenvolveram os imunizantes apontam que algumas pessoas podem sentir dor no local da aplicação, dores de cabeça ou febre, sendo que esses sintomas devem durar um ou dois dias. Caso algum desses sinais perdure, é importante que a pessoa imunizada procure um médico.