Com o passar dos anos, parece que o mundo está cada vez mais conflituoso, com crises migratórias, disputas por território e outros tipos de confrontos entre nações. Há diversos ‘barris de pólvora’ acesos, que poderão ser o estopim para uma possível 3ª Guerra Mundial ainda nesta década. A seguir, confira alguns dos conflitos que poderão ser amplificados e se transformar na Terceira Grande Guerra.
Rússia e Ucrânia
Um dos confrontos mais recentes é a guerra travada na Ucrânia após a invasão iniciada pela Rússia nos primeiros meses de 2022. A invasão militar em larga escala marcou o avanço de um conflito que começou em 2014 na Ucrânia, a Revolução da Dignidade.
Em fevereiro de 2022, o presidente russo Vladimir Putin reconheceu duas regiões autoproclamadas como Estados russos e, no dia seguinte, o Conselho da Federação da Rússia autorizou por unanimidade o uso da força militar com as tropas entrando em ambos os territórios. Alguns minutos depois de Putin anunciar uma “operação militar especial”, para “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia, iniciaram-se os ataques de mísseis e das forças terrestres russas.
Desde o início da invasão, a Rússia vem sendo condenada pela comunidade internacional e recebeu diversas sanções que começaram a desencadear uma crise interna. A invasão também violou diversos estatutos e acordos, além de evidências que demonstram inúmeras violações do direito internacional humanitário pelo exército russo, como o uso do estupro como uma ferramenta de guerra.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia é considerado por muitos analistas como o maior confronto militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Apoiadores do Hamas e Estados Unidos/Israel
Um conflito mais recente que também pode influenciar e acelerar o início da Terceira Guerra Mundial é o que foi iniciado pelo grupo terrorista palestino, Hamas, com o ataque em 7 de outubro que matou 1.400 pessoas em Israel e fez centenas de reféns. O confronto na Faixa de Gaza vem vitimizando milhares de palestinos e israelenses e está chamando a atenção de diversas nações.
Os Estados Unidos, por exemplo, vêm mostrando seu apoio à Israel. Apesar do presidente Joe Biden já ter afirmado que é uma prioridade de sua administração enfrentar a crise humanitária que se desenrola na Faixa de Gaza, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, focou o seu discurso em Israel. “Nós os apoiamos”, disse ele.
Por outro lado, representantes de outras nações, como Irã, Síria e Egito, têm direcionado o seu discurso em defesa da Palestina. O presidente da Síria já apelou para que os países se unam para impedir “os crimes que Israel está cometendo contra o povo palestino”.
O ministro das relações exteriores do Irã afirmou: “Digo francamente aos estadistas americanos, que agora gerem o genocídio na Palestina, que não saudamos (uma) expansão da guerra na região. Mas se o genocídio em Gaza continuar, eles não serão poupados do fogo”.
Apesar de ser um conflito entre um grupo terrorista e uma nação, alguns países estão usando essa oportunidade para definir os seus ‘lados’. Israel e Irã, por exemplo, têm um longo histórico de conflitos, e podem ser o estopim para uma 3ª Guerra.
China e Taiwan
A China é uma das nações com maior poderio bélico, e uma possível aliada da Rússia. Assim como a Rússia vem tentando conquistar a Ucrânia, a China pretende conquistar Taiwan. Em fevereiro de 2023, o diretor da CIA, William Burns, contou que o presidente chinês Xi Jinping instruiu o exército do seu país a estar “pronto até 2027 para conduzir uma invasão bem-sucedida” em Taiwan.
Esta invasão poderia teria consequências a nível mundial, já que Taiwan é um território importante para os EUA por razões políticas, econômicas e estratégicas. Uma invasão de Taiwan também afetaria grande parte das nações asiáticas do Pacífico, como a Coreia do Sul e o Japão, assim como a Austrália.